quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ciúmes entre irmãos!







               Vou começar o primeiro post com um assunto que tenho lidado bastante com ele ou com a falta dele, calma vou explicar :)

               Quem me conhece um pouco mais afundo sabe que meu sonho era ter 3 filhos (agora é era, explico melhor em outra ocasião) quando o Bryan nasceu já estava pensando em quando teria o próximo, que exagerada rsrsr, sempre achei bom esperar a criança ficar mais independente, para que os pais pudessem  se organizar melhor, mas isso não é uma regra, é claro. Minha mãe por exemplo deu espaço de 5 anos para cada filho, já meu pai foram 8 anos,  eu já fazia a maioria das coisas sozinha como: tomar banho, me vestir, comer e até ajudar a cuidar do bebe, que foi o que fiz. Como deu certo pra mim usei de exemplo para construir minha família, afinal o que é bom devemos copiar :). Eu não me lembro de ter tido ciúmes das minhas irmãs, me lembro muito bem de ter cuidado de todas elas, quem mais teve ciúmes lá em casa foi Débora (vai me matar rsrs) , ela tinha ciúmes de mim, a mais velha, e ciúmes da Fernanda, a mais nova, acho q porque ela durante um tempo era como se fosse  filha única, ai eu decidi morar com minha mãe e logo em seguida nasceu a Fernanda, foi muito pra cabecinha dela.

               Agora falando aqui de casa,  a Nicolly nasceu há 1 mês e durante todas a gravidez eu e meu marido (Moisés) preparamos o Bryan para sua chegada, sempre chamava ele pra ver ela se mexendo na barriga, levava nas ultrassons, perguntando a opinião dele para comprar alguma coisa, isso acho que ajudou bastante, pois quando ele a viu na maternidade foi amor a 1ª vista, quis beijar, abraçar, pegar, foi mágico ver aquele momento, eu estava esperando uma reação de ciúmes, rejeição mas foi lindo de ver.

               No dia que chegamos em casa a reação foi a mesma, em nenhum momento tivemos problemas mas tudo mudou no dia que começamos a receber visitas, não no tratamento do Bryan com ela, mas ele começou a ficar um pouco "rabugento" com as visitas, quando o interfone tocava ele reclamava e quando acordava a primeira coisa que me perguntava era se alguém viria a nossa casa naquele dia, se eu respondia sim ele "bufava", achei estranho mas entendi o lado dele, foi uma grande mudança pra cabecinha dele, mesmo tendo 6 anos ele não é um adulto para assimilar tanta informação. Com o passar dos dias esse comportamento foi passando e agora quando vem alguém aqui em casa ele já não reclama e é o natural dele mas quando alguém "estranho" se aproxima dela a primeira reação dele é fazer carinho, mexer nela, acho que para ninguém fazer alguma maldade.  

               Ainda é cedo pra dizer mas acredito que eles serão grandes amigos, sem muitas brigas, (estou orando ao Senhor por isso rsrsr) talvez a diferença de idade ajude ou não, mas de uma coisa eu tenho certeza o Bryan será muito protetor pois isso já é dele e que o assunto ciumes ainda não chegou aqui em casa.

                
Veja o que os especialistas recomendam para amenizar o ciúme entre irmãos :

 
 - Lembrar sempre que o ciúme e a vontade de agredir são naturais e nunca dizer que a criança está sendo má ou fazendo uma coisa feia.

 
- Esforçar-se para lhe dar a mesma atenção de antes.

 
- Ter em casa brinquedos novos embrulhados para presentear o mais velho sempre que o outro ganhar um.

 
- Elogiar os progressos dele para que não fique tentado a se comportar como um bebê.

 
- Evitar que o caçula use objetos do outro (berço, mamadeiras, carrinho) se perceber que ele não está feliz com a ideia. Menos ainda, forçá-lo a dividir brinquedos.

 
- Falar e mostrar fotos do tempo em que ele também era bebê.

 
- Não cair na tentação de deixar o pai dar dedicação total ao mais velho como compensação - só aumentará a sensação de que a mãe não tem mais tempo para ele.

 
- Mostrar ao ciumento as vantagens de ser mais velho - sabe falar, andar, fazer um monte de coisas sozinho.

 
- Providenciar brinquedos que permitam à criança dar vazão à agressividade - massinha, material para desenho e um tambor são boas ideias.

 
- Não exigir silêncio por causa do bebê. Recém-nascidos são capazes de dormir em meio à maior confusão e o outro ficará mais ressentido.

 
Nada disso significa, porém, que as crianças não vão crescer às turras. Mas é bom saber que tal fase de rejeição agressiva - mais comum quando a mais velha tem entre 1 e 3 anos - não passa tão depressa assim.

 
Os especialistas calculam que leva em torno de um ano e piora por volta dos 4, 5 meses da mais nova - época em que se torna mais "perigosa", porque já faz gracinhas - e outra vez perto do primeiro aniversário - aí, a rival deixou de ser um simples bebê.

 
Em compensação, se os pais (em especial, a mãe) souberem levar a coisa com jeito, podem transformar cada novidade do caçula numa manifestação de afeto pelo outro .

 
Fonte: Revista Claudia

 
E você tem alguma história pra contar sobre este assunto? Vamos compartilhar informações, vamos bater papo.

 
Beijinhos e Fiquem com Deus

 
Nathália Siqueira






3 comentários:

Unknown disse...

eba , que bom vc de volta Nathy!!! Lá em casa sempre foi cheia de ciumes.. a diferença entre eu e minha irmã são de 3 anos e entre ela e meu irmão são de 1 ano e 7 meses, entao quando ele nasceu ela ainda era um bebê.. ela morria de ciumes, pegava um fralda e a mamadeira e falava que ia morar com a minha avo rs eu aprontei muito tb com ela, minha mae varias vezes me pegava deitada no berço com ela .. ja derrubei ela do carro, ela tava encostada na porta e ela queria descer, simplesmente abri a porta kk ela caiu e cortou o nariz, mas esses ciumes desde pequenos nao influenciaram em nada pq hoje , somos bastante unidos, claro que tem as brigas de irmãos, mas bastam cinco minutos pra voltarmos a conversar novamente! Tenho muitas historias, é sempre bom estar lembrando rs um beijo amore <3

alecsandro disse...

que saudade de vc nathy

Francisco Antônio Salles disse...

Meu filho, César, tinha 3 anos, quando a irmã, Sandra, nasceu. Ele, naturalmente, até aí, era o príncipe da casa, único a receber carinho que, com a chegada da irmã, inevitavelmente, foi repartido. Inicialmente, não notamos ciúmes, até o dia em que ele aprontou: Sandra chorava muito e, talvez pensando em fazê-la parar, jogou talco no rostinho dela. Sempre atentos, limpamos o rostinho dela rapidamente e dissemos pra ele que não devia fazer aquilo. Não batemos nele. A partir daí, ele sempre protegeu a irmã, carregava-a para ensiná-la a andar. Hoje, cada um é independente, mas são ótimos amigos. Graças a Deus!